segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Missionários da Luz - Capitulo 8 - No plano dos sonhos

1 - Diferença entre sono e sonhos: O sono é o repouso do corpo físico. É quando o Espírito se desprende e mantém uma relação mais direta com outros espíritos, dependendo do estado de evolução de cada um. Os sonhos são de difícil classificação, podemos dividir em 3 categorias, e dependerá das necessidades ou conveniências de ser ou não lembrado. sonhos de intercâmbio, sonhos de recordação e sonhos de criação mental.

2 - Os sonhos estão relacionados diretamente com nossa evolução? Sim, mas dependente da escala evolutiva.

3 - Como devemos proceder nas nossas atividades diárias para que possamos aproveitar, para nossa evolução, o desligamento por intermédio do sono? Procurar nos manter dentro de sintonias positivas, bons pensamentos, vigilantes com nossos atos, palavras, sentimentos. Cultivar o amor, a compreensão, o equilíbrio, o entendimento, vivenciar a verdadeira caridade, orarmos de coração.

4 - O que chamamos de "pesadelos" quando estamos dormindo? Podemos dividir os pesadelos, o espírito relembra fatos passados que não lhe são agradáveis, o espírito pode estar criando mentalmente uma situação ruim ou o espírito pode estar intercambiado com outros espíritos os quais ainda se encontram em uma evolução inferior. Lembrando que nossos Espíritos ficarão "amarrados" por Indução magnética em função do que preparamos na nossa casa mental e nos sentimentos com que convivemos internamente.

5 - Só existe possibilidades de nos comunicarmos com desencarnados durante o sono ou podemos nos reunirmos, também, com encarnados? Somos espíritos, diferenciados pelo grau de evolução e por estar no corpo físico.

6- Existe o sono e o sonho quando estamos na espiritualidade? Mesmo no plano espiritual mais evoluído temos a "divisão" relativa a evolução do Espírito. Assim, aqueles ainda mais materializados irão sentir a necessidade do sono e dele se desprender em Espírito para obter mais ou menos o mesmo processo que nós encarnados temos para o nosso sono e sonho.

7) É possível, quando estamos dormindo, ir a lugares que quando acordada nao frequentaria, por exemplo: em um bar tomando cerveja? Sim. Motivos? Diversos. Sintonia, afinidade com as pessoas presentes no local, atração pelo vício, necessidade de vampirização, ou cumprimento de tarefas elevadas, missionarias, etc...
Só que isso está ligado aos aspectos dos sonhos, que em sua maioria, são alucinaçòes psicofisiologicas. Logo, é possivel que alguem se recorde de "ter ido" a um bar, sem nunca ter feito isso. Teria sido apenas o efeito do sugestionamento cultural sobre sua mente, a partir de informações materiais acumuladas no cerebro físico. Não é porque você "sonhou" que o fato ocorreu.

8) Seria o caso dos sonhos de criação mental, certo? Poderia explicar isso melhor? Não vou me deter nas especificações técnicas, uma vez que implicaria em conhecimento sobre pineal e sistema neural. Mas a grosso modo, o organismo físico possui um centro de decodificação de impulsos externos, o cérebro. Este órgão, absorve as informações vindas dos sentidos físicos e as envia para o perispirito e consequentemente para o espírito. Se você capta, através dos olhos, uma luminosidade, o cérebro físico retem a informação e classifica de acordo com os conceitos emitidos pela experiencia. Então, aquilo é uma maçã, porque assim lhe foi ensinado a denominar o objeto. É comestível, porque assim sua experiência nesta vida lhe mostrou. Então, a informação já codificada é passada para o nivel espiritual. O espirito agora sabe que aquilo é uma maçã e processa a informação: "maçã detectada - está disponivel para consumo - devo comer ou não". Como o cérebro também captou a informaçào orgânica de que faltam nutrientes, o espirito também conjuga esta informação com a existência da maçã. Então, o espirito determina ao perispirito que envie uma informação ao cérebro para que seja determinada a ação de comer. As informações fluem nos dois sentidos, e você come a maçã.

O que tem isso a ver com o assunto? Tudo.
A maior parte das informações captadas pelo cérebro não são aproveitáveis para o espirito e passam a ter dois destinos: ficam retidas no mesmo cerebro fisico ou são repassadas para o perispirito, mas para uma de suas camadas periféricas, onde se armazenam informaçòes do mesmo modo que no cerebro fisico, só que ao alcance pleno do espirito, mesmo desdobrado ou desprendido do corpo físico. Com as ações no plano espiritual durante o sono, o Natural seria que o espirito fornecesse ao cérebro todas as informações sobre os Fatos ocorridos naqueles momentos. Só que uma das outras funções do cerebro é exatamente filtrar estas informações a um nivel máximo, num mecanismo sobre o qual ainda não conhecemos suficientemente. Então, o que pode ocorrer durante o sono fisico é que o cerebro está repleto de informações sem ordenação (já que é o espirito quem as ordena) que se confundem com "algumas" poucas informações do ocorrido no plano espiritual, e na falta de encontrar, no seu repositorio cotidiano, material, equivalencias para objetos, fatos ou mesmo pensamentos que este espirito livre encontrou ou pensou, o cerebro fisico "adapta" estas informaçòes de maneira confusa e equivocada. O sujeito acorda e não entendeu nadinha do sonho... Mesmo desejos insatisfeitos durante a vigilia podem ser psiquicamente saciados pela conjugação destas informações confusas, e buscando equivalencia cultural para os desejos, "projeta" situações ideais que nós interpretamos como coisas prazeirosas. Ou ainda, diante de informações que causaram comoção ou repercussão organica (emoções traumaticas), ele tende a "repassar" estas informações ou cenas de maneira repetida ou ainda adiciona detalhes de outras cenas e informações e também projeta algo, mas desta vez, menos prazeiroso. Ou ainda, diante de fenomenos biologicos, como má digestao, ou doenças, tambem por mecanismos que desconhecemos, estas mesmas informaçoes sao ativadas e conjugadas de forma também confusa, desconexa. São, assim, sonhos alucinatórios. Não são fruto da experiencia do espirito, mas de processos puramente fisicos, sem ação cognitiva ou inteligente (visto que a inteligencia é o espirito). Mas, repito: COMO isso se dá exatamente, ainda não sabemos. Há, inclusive, algumas controvérsias e eu preferi repassar somente o que há de pensamento comum de alguns autores sobre isso. Para quem se interessar, sobre o assunto, os seguintes livros:
- Alquimia da Mente, Herminio de Miranda;
- A Memoria e o Tempo, Herminio de Miranda.
- Espirito, Perispirito e Alma, Hernani Guimarães.

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