domingo, 9 de outubro de 2011

Allan Kardec

Allan Kardec foi o codificador do Espiritismo. Com os ensinamentos que recebeu de espíritos superiores, escreveu os cinco livros que se tornariam a base da doutrina: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese.
Nascido em Lion em 03/10/1804, Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail) desde a juventude sentiu-se inclinado ao estudo das ciências e da filosofia.
Dotado de notável inteligência e atraído para o ensino, aos catorze anos ensinava o que sabia àqueles que haviam aprendido menos do que ele. Um homem progressista e livre-pensador.
Nascido sob a religião católica, e educado num país protestante, percebeu a idéia de uma reforma religiosa, na qual trabalhou em silêncio, com o intuito de alcançar a unificação das crenças.
O Espiritismo veio, a seu tempo, imprimir-lhe especial direção aos trabalhos.
Ministrou cursos gratuitos de Química, Física, Anatomia comparada, Astronomia. Numa época em que só um número muito reduzido de inteligências ousava seguir.
Antes que o Espiritismo lhe popularizasse o pseudônimo de Allan Kardec, ele já usava o seu trabalho, de natureza diferente, porém tendo todos, como objetivo, esclarecer e fixa-las as massas.
Em 1855, Kardec se entregou a observações do fenômeno espirita, a principio, apenas por questões filosóficas. Observou logo o princípio de novas leis naturais: as que regem as relações entre o mundo visível e o invisível.
A doutrina prendeu a atenção de homens sérios e tomou rápido desenvolvimento. Em poucos anos, aquelas idéias conquistaram numerosos aderentes.
As provas materiais que o Espiritismo apresenta da existência da alma e da vida futura tendem a destruir as idéias materialistas e panteístas. Um dos princípios mais fecundos é o da pluralidade das existências, já entrevisto por uma multidão de filósofos antigos.
Para crer, não basta ver, é preciso, sobretudo, compreender.
Morreu conforme viveu: trabalhando. Sofria, desde longos anos, de uma enfermidade do coração, que só podia ser combatida por meio do repouso intelectual e pequena atividade material.

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